● uma vez dei um leão ●
● de pelucia amarela ●
● pra uma puta ●
● daquele bordel q pegou fogo ●
● la no centro da cidade ●
● disseram q foi porq a bebida estocada ●
● esquentou demais naquele verão ●
● ?ou seria porq ●
● tocaram fogo nas putas ●
● pra q elas não fossem mais putas ●
● se tornando anjos e fantasmas ●
● num ceu de cocada e arroz doce ●
● o q sei com certeza ●
● é q o leão q dei pra puta ●
● de nariz adunco e peitos imensos ●
● um maior do q o outro ●
● e q sempre gozava gritando ●
● e mentia como mil diabos ●
● terminou no lixo ●
● junto com tudo q era das putas ●
● e a cidade inteira ficou escondida ●
● enquanto os caixões ●
● das putas mortas naquele incendio ●
● passava na chuva ●
● q se atrasou demais naquele ano ●
● de pelucia amarela ●
● pra uma puta ●
● daquele bordel q pegou fogo ●
● la no centro da cidade ●
● disseram q foi porq a bebida estocada ●
● esquentou demais naquele verão ●
● ?ou seria porq ●
● tocaram fogo nas putas ●
● pra q elas não fossem mais putas ●
● se tornando anjos e fantasmas ●
● num ceu de cocada e arroz doce ●
● o q sei com certeza ●
● é q o leão q dei pra puta ●
● de nariz adunco e peitos imensos ●
● um maior do q o outro ●
● e q sempre gozava gritando ●
● e mentia como mil diabos ●
● terminou no lixo ●
● junto com tudo q era das putas ●
● e a cidade inteira ficou escondida ●
● enquanto os caixões ●
● das putas mortas naquele incendio ●
● passava na chuva ●
● q se atrasou demais naquele ano ●
Alberto Lins Caldas
Post Scriptum
§Epitáfio§
! putas não morrem jamais,
enqunto houver um homem no mundo q' ouça !
*Roberta Aymar*
enqunto houver um homem no mundo q' ouça !
*Roberta Aymar*
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