Voyeurismos sobre os ritmos da sensibilidade erótica
Des-Velo a Rosa da atávica Dor e a escondo em outro Horror!

domingo, 29 de abril de 2012

Olhe aqui, preste atenção...












"Olhe aqui, preste atenção
Essa é a nossa canção
Vou cantá-la seja aonde for
Para nunca esquecer
O nosso amor
Nosso amor!..."




À beira do caminho e por outras beiras...









Todos os dias aprendemos mais um pouquinho 
sobre a delicadeza dos atos que envolvem os sentidos: 
ver, ouvir, cheirar, degustar... tocar...
Coisas simples e delicadas, às vezes muito difíceis de as sentirmos 
plena e intensamente...
Ontem, pelos caminhos da vida, aprendi (humildemente) sobre as delícias e ternuras da simplicidade... E a senti explodindo dentro do meu coração.
Ao filme "À Beira do Caminho" o meu abraço de aprendiz.
E ouvindo (de outra forma) o Roberto Carlos, eu digo:
Bravo!


Roberta Aymar



sábado, 28 de abril de 2012

If the sky above you...











"If the sky above you
should turn dark and full of clouds
and that old north wind should begin to blow..."











Afora o que jorra...




*
● não demora quase nada ●
● esse botão amadurece ●

● vem abelhas vem moscas ●

● o mundo em volta é doce ●

● cai a fruta caem as folhas ●
● as arvores se recolhem ●

● a poupa some sob a erva ●
● o ventre se consome ●

● logo se abre e jorra verde ●
● cravando a terra molhada ●

● logo seu perfume atrai ●
● o q sob a terra tem fome ●

● logo logo todas somem ●
● menos essa q se dobra ●
*

alberto Lins Caldas









*afora o que jorra*
* há fora * há fora * há fora * 
* há fora__________?
não dob'
RA*


Roberta Aymar

Nem sei se vale a pena tentar-vos descrever...












"E eu aqui fui ficando
só para O poder ver
E fui envelhecendo
sem nunca O perceber
O Mar... O Mar
O Mar
O Mar..."





 






Peço um segundo e passo. Ficaria?




Só sei que o limite entre mim e eu é tênue, 
muito tênue...
Tem horas que "sim", tem horas que "não".
Tem horas sem "HORAS"...
r'AR-e-feitas HORAS!
Essas são, facilmente, as mais difíceis.
Peço um segundo e passo.
Ficaria?











quinta-feira, 26 de abril de 2012

Leva o que há de ti...









"Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi..."




Cortei meus cabelinhos...
Acho que não estava preparada emocionalmente para deixar as minhas avolumadas madeixas espalhadas pelo chão... Snifff!!!!
Agora sou uma ex-eu...
(a ainda me propuseram que voltasse a ser "loira"...Credo! Nem morta)





quarta-feira, 25 de abril de 2012

Me implodindo aos poucos em um universo a desvendar...











"Me toma no crescer
De um beijo muito louco
Me implodindo aos poucos
No universo a desvendar
A vastidão do teu amor...
Me toma sem pensar
Num gesto muito forte
Unindo o sul e o norte
Do meu corpo
Frágil corpo
Com a mais pura emoção..."




sexta-feira, 20 de abril de 2012

There will be an answer: let it be!









"Let it be, let it be
Let it be, let it be
There will be an answer:
Let it be..."



Para recomeçar o infinito recomeço partindo de mim...










Não só, contudo, assim só!









"Não só pelas terras desertas onde a pedra salina
é como a rosa única, é flor pelo mar enterrada, andei;
mas pela margem de rios que cortam a neve.
As amargas alturas das cordilheiras conhecem meus passos..."




quinta-feira, 19 de abril de 2012

E a noite fechou seu celeste ferrolho...






É lúcido o que te devo, amor?






 Olympia  *  Edouard Manet
1863, ost, 190 x 130,5cm, Musee d'Orsay, Paris.




Ninguém pode contar o que te devo,
é lúcido o que te devo, amor,
e é como uma raiz...


*Pablo Neruda*




quarta-feira, 18 de abril de 2012

Ausente, pelos sonhos teu coração navega...







Ausente, pelos sonhos teu coração navega,
mas teu corpo assim abandonado respira
buscando-me sem ver-me, completando meu sonho
como uma planta que se duplica na sombra...


*Pablo Neruda*
in
"Cem Sonetos de Amor"







Das fronteiras perdidas na noite, deste ser e não ser...

Erguida, serás outra que viverá amanhã,
mas das fronteiras perdidas na noite,
deste ser e não ser em que nos encontramos...

*Pablo Neruda*
in
"Cem Sonetos de Amor"